====== Exemplo: Uma análise de experimento ======
Neste exemplo mostramos exemplos simplificados de recursos para análise de experimentos.\\
A ênfase aqui é somente ilustrar o uso e características da linguagem.
===== Experimento inteiramente casualizado =====
Nesta sessão iremos usar o **R** para analisar um experimento em delineamento inteiramente
casualizado.\\
Primeiro lemos o {{http://www.leg.ufpr.br/~paulojus/mct/dic01.txt|arquivo de dados dic01.txt}} que deve ser copiado para o seu diretório de trabalho.
ex01 <- read.table("http://www.leg.ufpr.br/~paulojus/mct/dic01.txt", head=T)
ex01
Caso o arquivo esteja em outro diretório deve-se colocar o caminho
completo deste diretório no argumento de ''read.table()'' acima.\\
A seguir vamos inspecionar o objeto que armazena os dados e suas componentes.
is.data.frame(ex01)
names(ex01)
ex01$resp
ex01$trat
is.factor(ex01$trat)
is.numeric(ex01$resp)
Portando concluímos que o objeto é um //data-frame// com duas
variáveis, sendo uma delas um fator (a variável //trat//) e a outra
uma variável numérica.
Vamos agora fazer uma rápida análise descritiva:
summary(ex01)
tapply(ex01$resp, ex01$trat, mean)
Há um mecanismo no **R** de "anexar" objetos ao caminho de procura
que permite economizar um pouco de digitação.\\
Veja os comandos abaixo e compara com o comando anterior.
search()
attach(ex01)
search()
tapply(resp, trat, mean)
Quando "anexamos" um objeto do tipo //list// ou
//data.frame// no caminho de procura
com o comando ''attach()'' fazemos com que os componentes deste
objeto se tornem imediatamente disponíveis e portanto podemos, por
exemplo, digitar
somente ''trat'' ao invés de ''ex01\$trat''.
Vamos prosseguir com a análise exploratória, obtendo algumas medidas e gráficos.
ex01.m <- tapply(resp, trat, mean)
ex01.m
ex01.v <- tapply(resp, trat, var)
ex01.v
plot(ex01)
points(ex01.m, pch="x", col=2, cex=1.5)
boxplot(resp ~ trat)
Além dos gráficos acima podemos também verificar a homogeneidade de
variâncias com o Teste de Bartlett.
bartlett.test(resp, trat)
Agora vamos fazer a análise de variância.
Vamos "desanexar" o objeto com os dados (embora isto não seja obrigatório).
detach(ex01)
ex01.av <- aov(resp ~ trat, data = ex01)
ex01.av
summary(ex01.av)
anova(ex01.av)
Portanto o objeto ''ex01.av'' guarda os resultados da análise.
Vamos inspecionar este objeto mais cuidadosamente e fazer também uma
análise dos resultados e resíduos:
names(ex01.av)
ex01.av$coef
ex01.av$res
residuals(ex01.av)
plot(ex01.av) # pressione a tecla enter para mudar o gráfico
par(mfrow=c(2,2))
plot(ex01.av)
par(mfrow=c(1,1))
plot(ex01.av$fit, ex01.av$res, xlab="valores ajustados", ylab="resíduos")
title("resíduos vs Preditos")
names(anova(ex01.av))
s2 <- anova(ex01.av)$Mean[2] # estimativa da variância
res <- ex01.av$res # extraindo resíduos
respad <- (res/sqrt(s2)) # resíduos padronizados
boxplot(respad)
title("Resíduos Padronizados" )
hist(respad, main=NULL)
title("Histograma dos resíduos padronizados")
stem(respad)
qqnorm(res,ylab="Residuos", main=NULL)
qqline(res)
title("Grafico Normal de Probabilidade dos Resíduos")
shapiro.test(res)
E agora um teste Tukey de comparação múltipla
ex01.tu <- TukeyHSD(ex01.av)
plot(ex01.tu)
Sugestão: analisar dados C02
data(CO2)
head(CO2)
str(CO2)
help(CO2)