Parcelas Permanentes
Os dados utilizados nesse trabalho são provenientes do Projeto ``Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes'' do Programa Biota da FAPESP. Foram instaladas parcelas permanentes em quatro Unidades de Conservação do Estado de São Paulo (Figura 1), que representam diferentes formações florestais da região tropical: Floresta de Restinga (Parque Estadual Ilha do Cardoso), Ombófila Densa Montana (Parque Estadual de Carlos Botelho), Floresta Estacional Semidecidual (Estação Ecológica dos Caetetus) e Cerrado \emph{lato sensu} ou Savana florestada (Estação Ecológica de Assis).
Em cada Unidade de Convervação foi alocada uma parcela permanente de 320 x 320 m, totalizando 10,24 ha, subdividida em 256 sub-parcelas contíguas de 20 x 20m (400 $m^2$) (Figura 2). Todos os indivíduos arbóreos no interior das parcelas com diâmetro (DAP - Diâmetro Altura do Peito) maior ou igual a 5 cm foram mapeados, georreferenciados, medidos e identificados.
Esse levantamento possibilitou a construcão de mapas de todas as árvores das parcelas permanentes, plotadas à partir de suas coordenadas. Através desses mapas, para cada Unidade de Conservação foram calculados dados de área basal ($m^2ha^{-1}$) e biomassa (CHAMBERS et al., 2001) para as sub-parcelas de 20 x 20 m.